quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A esperança - capitulo 14






Distrito 2 é um grande distrito, com poderia se supor, composto por uma série de vilas dispostas através das montanhas. Cada uma foi originalmente associada com uma mina ou pedreira, apesar de que agora muitas estão designadas para alojamento e treinamento de Pacificadores. Nenhum desses apresenta muito um desafio, desde que os rebeldes tem a força aérea do 13 em seu lado, exceto por uma coisa: no centro do Distrito está uma montanha quase impenetrável que abriga o coração do exército da Capital.

Nós apelidamos a montanha de Noz desde que eu repeti o comentário de Plutarco “noz resistente para quebrar” para aborrecer e desencorajar os rebeldes líderes aqui.

A Noz foi fundada logo depois dos Dias Negros, quando a Capital perdeu o 13 e estava desesperado por uma nova fortaleza subterrânea. Eles tinham a maioria de seus recursos militares localizados nos limites da própria Capital – mísseis nucleares, aeronaves, tropas – mas um significativo pedaço de seu poder está agora sob o controle do inimigo.

É claro, não havia maneira de eles poderem esperar duplicar o 13, que foi trabalho de séculos. De qualquer modo, nas velhas minas do próximo Distrito 2, eles viram a oportunidade. Do ar, a Noz parece ser outra montanha com mais umas poucas entradas em suas faces. Mas dentro há vastos espaços de cavernas onde lajes de pedras foram cortadas, arrastadas para a superfície, e transportada para baixo escorregando por uma estrada no desfiladeiro para fazer distantes construções. Já há um sistema de trem para facilitar o transporte dos mineiros da Noz para o verdadeiro centro da principal cidade do Distrito 2. Ele corre direto para a praça que Peeta e eu visitamos no Tour da Vitória, estabelecida na vastidão de degraus de mármore do Edifício de Justiça, tentando não olhar tão perto para onde as famílias angustiadas de Cato e Clove se reuniam abaixo de nós.

Aquele não era, no geral, o terreno ideal, infestado de deslizamentos de lama, inundações e avalanches. Mas as vantagens são mais importantes que a preocupação. Como eles cortaram profundamente dentro da montanha, os mineiros têm deixado largos pilares e paredes de pedra para suportar a estrutura.

A Capital reforçou esse conjunto fazendo da montanha sua nova base militar. Adicionando a isso bancos de computador e salas de reunião, quartéis e arsenais. Ampliando entradas para permitir a saída de aerobarcos do hangar, instalando lançadores de míssil.

O exterior da montanha está basicamente inalterado. Uma brusca confusão rochosa de árvores e animais selvagens. Uma fortaleza natural para protegê-los de seus inimigos.

Pelo padrão dos outros distritos, a Capital mimou os cidadãos aqui. Só de ver os rebeldes do Distrito 2, você pode falar que eles foram decentemente alimentados e cuidados em sua infância. Alguns acabaram como trabalhadores na pedreira e mina. Outros foram educados para tarefas na Noz ou afunilados dentro das classes de Pacificadores. Jovens inflexíveis, treinados para combate. Os Jogos Vorazes foram uma oportunidade para enriquecer e um tipo de glória não vista em outra parte.

É claro, as pessoas do 2 engoliram a propaganda da Capital mais facilmente que o resto de nós. Abraçando seus modos. Mas para todos aqueles, no fim do dia, havia tranquilos escravos. E se isso fosse desperdiçado nos cidadãos que viriam a ser Pacificadores ou trabalhadores da Noz, não seria perdido nos lapidadores que formaram a estrutura principal da resistência aqui.

Negócios pararam com eles quando cheguei duas semanas atrás. As vilas externas estão nas mãos dos rebeldes, a cidade dividida, e a Noz está intocada como sempre. Suas poucas entradas fortemente fortificadas, seu coração seguramente envolto na montanha. Enquanto cada Distrito tem lutado contra o controle da Capital, o 2 continua em seu bolso.

A cada dia, eu faço tudo o que posso para ajudar. Visito os feridos. Gravo curtos Propos com meu pessoal de câmera. Eu não sou admitida no combate de verdade, mas me convidaram para a reunião do estado da guerra, que é um pouco mais do que eles fazem no 13.

É muito melhor aqui. Livre, sem horários sobre meu braço, menos demandas no meu time. Eu vivo acima do solo nas vilas rebeldes ou cavernas adjacentes. Por motivos de segurança, sou relocada muitas vezes. Durante o dia, me deram permissão para caçar contanto que leve um guarda junto e não fique muito distante. No ar frio e rarefeito da montanha, sinto alguma força física retornando, minha mente clareando o caminho do resto da obscuridade. Mas com essa claridade mental vem uma consciência aguda do que foi feito com Peeta.

Snow o roubou de mim, torcendo-o além do reconhecimento, e me fazendo um presente para ele. Boggs, que veio para o 2 quando eu vim, me falou que comparada com toda a conspiração, foi muito fácil resgatar Peeta. Ele acredita que se o 13 não tivesse feito um esforço, ele teria sido entregue para mim de qualquer maneira. Jogado em um rival ativo do distrito ou talvez mesmo no 13. Amarrado com fita e etiquetado com meu nome. Programado para me assassinar.

Somente agora que ele foi adulterado que realmente posso apreciar o real Peeta. Já que é mais do que eu teria se ele estivesse morto. A bondade, a serenidade, o afeto que tem um inesperado calor depois disso. Tirando Prim, minha mãe e Gale, quantas pessoas no mundo me amam incondicionalmente? Eu penso em meu caso, a resposta pode agora ser ninguém.

Ocasionalmente, quando estou sozinha, pego a pérola de onde ela vive em meu bolso e tento recordar o garoto com o pão, os fortes braços que ampararam pesadelos no trem, os beijos na arena. Para me fazer guardar um nome para a coisa que perdi. Mas para quê? Está perdido. Ele está perdido. Tudo o que existiu entre nós está perdido. Tudo que restou é minha promessa de matar Snow. Eu digo isso para mim mesma dez vezes ao dia.

De volta no 13, a reabilitação de Peeta continua. Embora eu não pergunte, Plutarco me dá alegres atualizações pelo telefone como “Boas novas Katniss! Acho que nós estamos perto de conseguir convencê-lo de que você não é uma mutação!” ou “Hoje ele foi autorizado a comer pudim sozinho!”

Quando Haymitch vem depois, ele admite que Peeta não melhorou. O único raio duvidoso de esperança veio de minha irmã.

— Prim veio com a ideia de tentar sequestrá-lo de volta — Haymitch me fala. — Persuadindo as memórias suas distorcidas e então dando a ele uma grande dose de drogas calmantes, como morfina. Nós temos somente experimentado isso em uma memória. A gravação de vocês dois na caverna, quando você contou para ele aquela história de ganhar a cabra para Prim.

— Alguma melhora? — pergunto.

— Bem, se extrema confusão é uma melhora sobre extremo terror, então sim — diz Haymitch. — Mas não estou certo de que isso é. Ele perdeu a habilidade de falar por muitas horas. Entrou em uma espécie de torpor. Quando voltou, a única coisa sobre o que ele perguntou foi a cabra.

— Certo.

— Como está aí fora? — ele pergunta.

— Nenhum movimento dianteiro.

— Nós estamos enviando um time para ajudar com a montanha. Beetee e alguns dos outros. Você sabe, os cérebros.

Quando os cérebros foram selecionados, não estou surpresa de ver o nome de Gale na lista. Penso que Beetee o trouxe, não por sua experiência tecnológica, mas na esperança que ele possa de algum modo imaginar um caminho para apanhar a montanha numa armadilha.

Originalmente, Gale se ofereceu para vir comigo para o 2, mas eu podia ver que o estava afastando de seu trabalho com Beetee. Eu disse para ele ficar firme e permanecer onde ele fosse mais necessário. Não falei para ele que a sua presença poderia fazer mais difícil para eu lamentar Peeta.

Gale me encontrou quando eles chegaram à noitinha. Eu estava sentada em um toco na extremidade da minha vila atual, depenando um ganso. Uma dúzia ou mais de pássaros estão empilhados aos meus pés. Grandes bandos deles têm migrado desde que cheguei, e os lucros são fáceis. Na falta de palavra, Gale senta ao meu lado e começa a tirar as penas de um pássaro. Nós estamos exatamente na metade quando ele fala:

— Qualquer chance de que nós iremos chegar a comer isso?

— Sim. A maioria vai para o acampamento da cozinha, mas eles esperam que eu dê um par para qualquer um que eu esteja ficando esta noite. Por me manter.

— Não seria a honra uma coisa suficiente?

— Você acha — eu replico. — Mas as palavras fogem de tal maneira que os Mockingjays estão arriscando sua saúde.

Nós ficamos em silêncio por um longo tempo.

— Euvi Peeta ontem. Através do vidro.

— O que você achou? — eu pergunto.

— Alguma coisa egoísta.

— Que você não precisa mais ter ciúmes dele agora?

Meus dedos dão um puxão, e uma nuvem de penas flutua para baixo à nossa volta.

— Não. Justamente o oposto — Gale puxa uma pena fora de meu cabelo. — Eu pensei... que eu nunca competiria com aquilo. Não importa quanta dor eu tenha. Você sempre se sentirá errada sobre estar comigo.

— Da maneira como sempre me senti estranha beijando ele por sua causa — retruco.

Gale segura meu olhar.

— Se eu pensasse que era verdade, eu poderia quase viver em paz por isso.

— É verdade — admito — mas igualmente é o que você falou sobre Peeta.

Gale faz um som de exasperação. Entretanto, depois que nós deixamos os pássaros e vamos de volta para a floresta para reunir gravetos para o fogo do anoitecer, eu me encontro envolvida em seus braços. Seus lábios roçando as infelizes contusões em meu pescoço, fazendo seu caminho até minha boca.

Apesar do que senti por Peeta, acontece quando aceito profundamente que ele nunca irá vir para mim. Ou eu nunca irei voltar para ele. Eu irei permanecer no 2 até sua queda, vou para a Capital e mato Snow, e então definho para minha desgraça. E ele irá definhar insano e me odiando. Então no desvanecimento da luz eu fecho meus olhos e beijo Gale para compensar todos os beijos que tenho contido e porque isso não é a causa importante, e porque estou tão desesperadamente solitária que eu não posso aguentar.

O gosto, o toque e o calor de Gale me faz lembrar de que pelo menos meu corpo está se sentindo vivo, e por um momento esse é um sentimento bem vindo. Eu esvazio minha mente e deixo a sensação correr através do meu corpo, satisfeita por me perder.

Quando Gale puxa levemente, eu me movo para frente para fechar a abertura, mas sinto suas mãos sob meu queixo.

— Katniss — ele chama.

No instante em que abro meus olhos, o mundo parece incoerente. Não é as suas florestas, suas montanhas ou seus modos. Minhas mãos automaticamente vão para a cicatriz na minha têmpora esquerda, a qual eu associo com confusão.

— Agora me beije.

Desnorteada, sem piscar, eu paro enquanto ele se inclina e pressiona seus lábios sobre mim brevemente. Ele examina minha face severamente.

— O que está indo em sua cabeça?

— Eu não sei — cochicho de volta.

— Então assim é beijar alguém que está bêbado. Isso não conta — ele fala com uma fraca tentativa de riso.

Ele junta uma pilha de gravetos e deixa cair em meus braços vazios, me trazendo para mim mesma.

— Como você sabe? — eu digo, mais para cobrir meu embaraço. — Você já beijou alguém que estava bêbado?

Penso que Gale não pode ter estado beijando garotas a torto e a direito no 12. Ele certamente teve bastante aceitação. Eu nunca pensei muito sobre isso antes.

Ele só balança sua cabeça.

— Não. Mas isso não é difícil de imaginar.

— Então você nunca beijou qualquer outra garota? — pergunto.

— Eu não disse isso. Você sabe, você tinha só 12 anos quando nós nos conhecemos. E era um saco. Eu tive uma vida além de caçar com você — ele diz, carregando lenhas para cima.

De repente, eu estou genuinamente curiosa.

— Quem você beijou? E onde?

— Muitas demais para recordar. Atrás da escola, no monte de escoria, você pode dizer — ele diz.

Eu reviro meus olhos.

— Então quando eu vim a ser especial? Quando eles me levaram para a Capital?

— Não. Aproximadamente seis meses antes. Exatamente depois do ano novo. Nós estávamos no Prego, comendo a lavagem de Greasy Sae. E Darius estava importunado você sobre negociar um coelho por um de seus beijos. E eu percebi... que me importava.

Eu recordo aquele dia. Penosamente frio e incerto pelas 4 da tarde. Nós estivemos caçando, mas uma pesada neve nos dirigiu de volta para a cidade. O Prego estava abarrotado de pessoas aparentemente se refugiando do tempo.

A sopa de Greasy Sae, feita com estoque de ossos de cachorro selvagem que nós estivemos caçando uma semana antes, estava abaixo de seu padrão usual. Entretanto, estava quente, e eu estava fraca pela fome quando tomei, sentada de pernas cruzadas em seu balcão.

Darius estava inclinado no poste da banca, coçando minha bochecha com o final de minha trança, enquanto eu estalava suas mãos para longe. Ele estava explicando porque um de seus beijos merecia um coelho, ou possivelmente dois, desde que todo mundo sabia que o homem de cabeça vermelha era o mais másculo. E Greasy Sae e eu estávamos rindo porque ele estava tão ridículo e persistente e seguia apontando mulheres em volta do Prego que ele disse ter pago muito mais que um coelho para desfrutar de seus lábios.

— Vê? Aquela no cachecol verde? Vá adiante e pergunte a ela. Se você precisa de uma referência.

Há um milhão de quilômetros daqui, um bilhão de dias atrás, isso aconteceu.

— Darius estava só brincando — eu digo.

— Provavelmente. Apesar de você ter sido a última a imaginar que ele não estava — Gale me fala. — Pegue Peeta. Me pegue. Ou até Finnick. Eu estava começando a me preocupar que ele tinha um olho em você, mas ele parece voltar ao caminho dele agora.

— Você não conhece Finnick se você pensou que ele me amava — digo.

Gale encolhe os ombros.

— Eu sei que ele estava desesperado. Isso faz pessoas fazerem as coisas mais loucas.

Eu não posso evitar pensar que isso é diretamente para mim.

Cedo na manhã seguinte, os cérebros se reuniram para acompanhar sobre o problema da Noz. Eu sou solicitada para a reunião, apesar de não ter muito para contribuir. Eu evito a mesa de conferência e me perco na vastidão do peitoril da janela que tem uma vista da montanha em questão. A comandante do 2, uma mulher de meia idade chamada Lyme, nos guia por um tour virtual da Noz, seu interior e fortificações, e reconta a tentativa falha para apoderar-se dela.

Eu tenho cruzado caminho com seu resumo várias vezes desde minha chegada, e estava obstinada a sentir que eu tinha encontrado com ela antes. Ela é memorável o suficiente, tendo um e oitenta de altura e sendo pesadamente musculosa. Mas é somente quando vejo um golpe dela no campo, chefiando um ataque na principal entrada da Noz, que alguma coisa estala e percebo que estou diante de outra vitoriosa. Lyme, o tributo do Distrito 2, que venceu seu Jogos Vorazes a mais de uma geração atrás.

Effie nos enviou sua fita de vídeo, entre as outras, para nos preparar para o Massacre Quaternário. Eu provavelmente peguei relances dela durante os Jogos através dos anos, mas ela estava mantendo um baixo perfil. Com meu recente conhecimento do tratamento de Haymitch e Finnick, tudo o que eu posso pensar é: O que a Capital fez para ela depois que ela ganhou?

Quando Lyme termina a apresentação, as perguntas dos cérebros começam. Horas passam, e o almoço vem e vai, enquanto eles tentam vir com um plano realístico para pegar a Noz. Mas enquanto Beetee acha que pode ser capaz de sobrepujar certo sistema de computador, e há mais discussão sobre lançar um punhado de espiões internos para usar, ninguém tem realmente algum pensamento inovador.

Quando a tarde passa, a conversa se detém retornando para a estratégia que tem sido experimentada repetidamente – o ataque das entradas. Eu posso ver a frustração de Lyme se construindo porque tantas variações desse plano já falharam, muitos de seus soldados foram perdidos. Finalmente ela estoura.

— A próxima pessoa que sugerir que pegarmos melhor as entradas tem um brilhante caminho para estar nisso, porque você será aquele que chefiará a missão!

Gale que está inquieto demais para sentar-se à mesa por mais umas poucas horas, tem se alternado entre andar e compartilhar meu peitoril de janela. Bem no inicio ele pareceu aceitar a afirmação de Lyme de que as entradas não podiam ser pegas, e saiu da conversa inteiramente. Pela última hora ou mais, ele ficou sentado quietamente, sua testa franzida em concentração, fixo na Noz através do vidro da janela. No silêncio que seguiu o ultimato de Lyme, ele falou.

— É realmente tão necessário que nós peguemos a Noz? Ou seria o bastante incapacitá-la?

— Esse seria um passo na direção certa — diz Beetee. — O que você tem em mente?

— Pense nisso como uma toca deserta de cão — Gale continua. — Você não vai lutar por seu caminho para dentro. Então você tem duas escolhas. Pegar os cachorros em armadilha dentro ou esguichá-los para fora.

— Nós temos tentado bombardear as entradas — Lyme fala. — Eles estão posicionados muito debaixo da pedra para qualquer real dano ser feito.

— Eu não estava pensando nisso — Gale rebate — estava pensando em usar a montanha.

Beetee levanta e se junta a Gale na janela, observando através de seu infortunado vidro.

— Vê? Correndo para baixo da superfície?

— Caminhos de avalanche — Beetee fala sob sua respiração. — Isso seria complicado. Nós teríamos que projetar uma sequência de detonação com muito cuidado, e uma vez que esteja em movimento, não poderíamos esperar controlar.

— Nós não precisamos controlar se desistirmos da ideia de que temos que possuir a Noz — diz Gale. — Somente fechá-la.

— Então você está sugerindo que nós comecemos avalanches e bloqueemos as entradas? — pergunta Lyme.

— É isso — Gale concorda. — Prenda o inimigo dentro, corte seus suprimentos. Torne impossível eles enviarem seus aerobarcos.

Enquanto todo mundo considera o plano, Boggs se move através das pilhas de projetos da Noz e franze as sobrancelhas.

— Você arrisca matar todo mundo lá dentro. Olhe o sistema de ventilação. É rudimentar, na melhor das hipóteses. Nada como o que nós temos no 13. Isso depende totalmente de ser bombeado ar para dentro da montanha. Bloqueie essas aberturas e você irá sufocar qualquer um que esteja preso.

— Eles podem então escapar pelo túnel de trem para a praça — Beetee rebate.

— Não se nós explodirmos — Gale fala bruscamente.

Sua intenção, sua real intenção, começa a clarear. Gale não está interessado em preservar a vida daqueles na Noz. Não está interessado em enjaular a presa para usar depois.

Essa é uma de suas armadilhas de morte.

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