quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A esperança - capitulo 19





Eu nunca realmente vi Boggs com raiva antes. Nem quando eu desobedeci às suas ordens ou vomitei sobre ele, nem mesmo quando Gale quebrou seu nariz. Mas ele estava com raiva quando retornou de sua chamada de telefone com a presidente. A primeira coisa que ele fez foi instruir a Soldado Jackson, sua segunda em comando, a começar uma dupla guarda sobre Peeta, 24 horas por dia. Então ele me pegou para um passeio, contornando a espaçosa tenda de acampamento até nossa esquadra estar distante atrás de nós.— Ele tentará me matar de qualquer forma — eu digo. — Especialmente aqui. Onde há tantas más memórias para ele.— Eu manterei ele controlado, Katniss.— O que fez Coin me querer morta agora? — pergunto.— Ela diz que não quer — ele responde.— Mas nós sabemos que isso é verdade. E você precisa no mínimo ter uma teoria.Boggs me dá um longo, difícil olhar antes de responder.— Aqui está tanto quanto eu sei. A presidente não gosta de você. Ela nunca gostou. Foi Peeta que ela desejou resgatar da arena, mas ninguém concordou. Tornou pior quando você a forçou a dar imunidade aos outros vitoriosos. Mas mesmo isso poderia ser ignorando em vista do quão bem você tem ido.— Então o que é isso? — insisto.— Algum dia, num futuro próximo, esta guerra estará resolvida. Um novo líder será escolhido — diz Boggs.Reviro meus olhos.— Boggs, ninguém pensa que quero ser a líder.— Não. Isso não — ele concorda. — Mas você lançará apoio para alguém. E seria para a Presidente Coin? Ou alguém diferente?— Eu não sei. Nunca pensei sobre isso.— Se sua resposta imediata não é Coin, então você é uma ameaça. Você é o rosto da rebelião. Sozinha, pode ter mais influência do que qualquer outra pessoa. Aparentemente, o máximo que você tem constantemente feito é tolerá-la.— Então ela me matará para me calar.No minuto em que solto essas palavras, sei que elas são verdadeiras.— Ela não precisa de você para um encontro de comício agora. Como ela disse, seu objetivo primário, unir os distritos, foi realizado — Boggs me recorda. — O próximo Propos pode ser terminado sem você. Há somente uma última coisa que você pode fazer para adicionar fogo na rebelião.— Morrer — eu digo lentamente.— Sim. Dar-nos um mártir por quem lutar. Mas isto não vai acontecer debaixo de minha vista, Soldado Everdeen. Eu estou planejando que você tenha uma longa vida.— Por quê? — Esse tipo de pensamento somente o deixa aborrecido. — Você não me deve qualquer coisa.— Porque você ganhou esse direito — ele responde. — Agora volte para sua esquadra.Sei que eu devo me sentir apreciada por Boggs colocando seu pescoço em risco por mim, mas realmente estou só frustrada. Quer dizer, como posso roubar seu Holo e desertar agora? Traí-lo seria complicado o bastante sem toda a sua nova camada de dívida. Eu já devo a ele por salvar minha vida.Ver a causa de meu dilema atual calmamente montando sua barraca me deixa furiosa.— Que horário é minha vigília? — pergunto a Jackson.Ela pisca para mim em dúvida, ou talvez esteja somente tentando colocar meu rosto em foco.— Eu não coloquei você no revezamento.— Por que não? — pergunto.— Eu não estou certa que você realmente poderia atirar em Peeta, se chegar a isso — ela diz.Eu falo alto assim toda a esquadra pode me ouvir claramente.— Eu não estaria atirando em Peeta. Ele se foi. Johanna está certa. Isso seria justamente como atirar em outra das mutações da Capital.Parece bom dizer alguma coisa horrível sobre ele, alto, em público depois de toda a humilhação que eu tenho sentido depois que ele retornou.— Bem, esse tipo de comentário não ajuda você tampouco — diz Jackson.— Coloque ela em seu revezamento — ouço Boggs dizer atrás de mim.Jackson sacode sua cabeça e faz uma nota.— Meia-noite às quatro. Você estará comigo.A chamada para o jantar soou, e Gale e eu nos alinhamos na cantina.— Você precisa de mim para matá-lo? — ele pergunta abruptamente.— Isso ganharia nós dois sendo enviados de volta sem dúvida. — Mas embora esteja furiosa, a brutalidade da oferta me confunde. — Eu posso lidar com ele.— Quer dizer até você dar o fora? Você, seu mapa de papel e possivelmente um Holo se puder colocar suas mãos em um?Então Gale não deixou escapar minhas preparações. Eu esperava que elas não tivessem sido tão óbvias para os outros. Nenhum deles conhece minha mente como ele conhece, entretanto.— Você não está planejando me deixar para trás, está? — ele pergunta.Até este ponto, eu estava. Mas ter meu parceiro de caça para vigiar minhas costas não soa como má ideia.— Como colega soldado, eu tenho que recomendar severamente que você permaneça com sua esquadra. Mas eu não posso parar você de vir comigo, posso?Ele sorri.— Não. A menos que você deseje que eu alerte o resto do exército.A esquadra 451 e a equipe da televisão pegam seu jantar da cantina e se reúnem em um tenso círculo para comer. Inicialmente eu penso que Peeta é a causa da inquietação, mas no fim da refeição, percebo que alguns olhares descorteses foram lançados em minha direção. Essa é uma intensa reviravolta, desde que eu era consideravelmente certa que quando Peeta apareceu todo o time ficou preocupado com quão perigoso ele poderia ser, especialmente para mim. Mas não é até que eu ganho uma chamada de telefone de Haymitch que eu entendo.— O que você está tentando fazer? Provocá-lo para um ataque? — ele me pergunta.— É claro que não. Eu só quero que ele me deixe em paz.— Bem, ele não pode. Não depois que a Capital fez a ele — Haymitch responde. — Olhe, Coin pode ter enviado-o esperando que ele matasse você, mas Peeta não sabe disso. Ele não entende o que aconteceu com ele. Então você não pode culpá-lo...— Eu não o culpo!— Você culpa! Você está punindo-o mais e mais por coisas que estão fora do controle dele. Agora, eu não estou falando que você não deveria ter uma arma carregada próxima de você todo o tempo. Mas penso que essa é a hora de você trocar esse pequeno cenário dentro de sua cabeça. Se você fosse pega pela Capital e sequestrada, e então afligida para matar Peeta, essa é a forma com que ele estaria tratando você?Eu caio em silêncio. Não seria. Não assim que ele estaria me tratando. Ele iria tentar me ganhar de volta a qualquer custo. Não me excluindo, me abandonando, me tratando com hostilidade todo o tempo.— Você e eu, nós temos um acordo para tentar salvá-lo. Lembra? — Haymitch diz.Quando eu não respondo, ele desliga depois de um curto:— Tente lembrar.O dia de outono se transforma de fresco para frio. A maioria da esquadra acocora-se em baixo de seus sacos de dormir. Alguns dormem sob céu aberto, junto à fogueira no centro do nosso campo, enquanto outros se retiram para suas barracas.Leeg 1 foi finalmente arruinada pela morte de sua irmã, e ela silencia soluços que nos alcançam através da lona. Eu me aperto em minha barraca pensando sobre as palavras de Haymitch. Percebendo com vergonha que minha fixação com o assassinato de Snow estava me fazendo ignorar um problema muito mais difícil: tentar resgatar Peeta do mundo sombrio que o sequestro tem-no retido.Eu não sei como achá-lo, ajudá-lo. Eu nem mesmo posso conceber um plano. Isso faz a tarefa de cruzar a ardilosa arena, localizar Snow e colocar uma bala através de sua cabeça parecer como brincadeira de criança.À meia-noite, eu me arrasto para fora da minha barraca e me posiciono em um banquinho de campo próximo do aquecedor para pegar minha vigia com Jackson. Boggs falou que Peeta dormiu fora todas às vezes, onde o resto de nós poderiam manter um olho nele.Ele não está dormindo, entretanto. Em vez disso, está sentado com seu saco de dormir sobre o peito, desajeitadamente tentando fazer nós em um curto comprimento de corda. Eu a conheço também. É aquela que Finnick me emprestou aquela noite no abrigo. Vendo a corda em suas mãos, é como se Finnick imitasse justamente o que Haymitch disse, que eu tenho rejeitado Peeta. Agora poderia ser uma boa hora para começar a remediar isso. Se eu pudesse pensar em alguma coisa para falar. Mas eu não posso. Então eu não falo. Somente deixo o som da respiração dos soldados encher a noite.Depois de aproximadamente uma hora, Peeta fala.— Esses últimos anos devem ter sido exaustivos para você. Tentando decidir se me mata ou não. De volta e adiante. De volta e adiante.Isso parece grosseiramente incorreto, e meu primeiro impulso é dizer alguma coisa cortante. Mas relembro minha conversa com Haymitch e tento pegar a primeira tentativa de aproximação na direção de Peeta.— Eu nunca desejei matar você. Exceto quando pensei que você estava ajudando os Carreiristas a me matarem. Depois disso, sempre pensei em você como... um aliado.São palavras boas e seguras. Vazias de qualquer dever emocional, mas não ameaçadoras.— Aliado — Peeta diz a palavra lentamente, saboreando-a. — Amiga. Amante. Vitoriosa. Inimiga. Noiva. Alvo. Mutação. Vizinha. Caçadora. Tributo. Aliada. Eu adicionarei essa para a lista de palavras que uso para tentar imaginar você. — Ele enreda a corda para dentro e para fora de seus dedos. — O problema é, eu não sei mais o que é real, e o que foi inventado.A pausa do ritmo de respiração sugere que outras pessoas acordaram ou nunca realmente dormiram. Eu suspeito do último.A voz de Finnick se eleva de um pacote na escuridão.— Então você deveria perguntar, Peeta. Isso é que Annie faz.— Perguntar a quem? — Peeta diz. — Em quem eu posso confiar?— Bem, para começar nós somos sua esquadra — Jackson responde.— Vocês são meus guardas — ele aponta.— Isso, também. Mas você salvou uma porção de vidas no 13. Esse não é o tipo de coisas que nós esquecemos.No silêncio que se segue, tento me imaginar não sendo capaz de distinguir ilusão de realidade. Não sabendo se Prim e minha mãe me amam. Se Snow era meu inimigo. Se as pessoas ao redor da fogueira me salvaram ou me sacrificaram. Com muito pouco esforço, minha vida rapidamente se transforma em um pesadelo. De repente desejo falar para Peeta coisas como quem ele é, quem eu sou e como acabamos aqui. Mas eu não sei como começar. Inútil. Eu sou inútil.Uns poucos minutos antes das quatro, Peeta se vira para mim mais uma vez.— Sua cor favorita é... verde?— Está certo. — Então eu penso em alguma coisa para adicionar. — E a sua é laranja.— Laranja? — ele parece duvidoso.— Não laranja brilhante. Mas suave. Como o pôr do sol. — Eu digo. — Pelo menos, isso é o que você falou para mim uma vez.— Oh. — Ele fecha seus olhos brevemente, talvez tentando trazer à lembrança aquele pôr do sol, então acena com sua cabeça. — Obrigado.Mas mais palavras saem.— Você é um pintor. É um padeiro. Gosta de dormir com a janela aberta. Nunca põe açúcar em seu chá. E sempre dá um laço duplo no seu cadarço.Então eu entro em minha barraca antes que faça alguma coisa estúpida, como chorar.De manhã, Gale, Finnick e eu vamos atirar em alguns vidros de edifícios para a equipe da câmera. Quando voltamos para o acampamento, Peeta está sentado em um círculo com os soldados do 13, que estão armados, mas falando abertamente com ele.Jackson inventou um jogo chamado “Real ou Não Real” para ajudar Peeta. Ele menciona alguma coisa que ele pensa ter acontecido, e o grupo fala para ele se é verdade ou imaginado, usualmente seguido por uma explicação resumida.— A maioria das pessoas do 12 foram mortas no fogo.— Real. Menos de 900 de vocês chegaram ao Distrito 13 vivos.— O fogo foi minha culpa.— Não real. O presidente Snow destruiu o Distrito 12 do modo como ele fez no 13, para enviar uma mensagem para os rebeldes.Parece uma boa ideia até que eu percebo que serei a única que poderá confirmar ou negar a maioria do que pesa sobre ele. Jackson nos dispensa da vigia. Ela une Finnick, Gale e eu com os soldados do 13. Desse modo, Peeta sempre terá acesso a alguém que conheça ele mais pessoalmente.Não é uma conversa fixa. Peeta gasta um longo tempo considerando até mesmo pequenas peças de informação, como onde as pessoas compram seu sabão em casa. Gale o abastece com uma porção de coisas sobre o 12; Finnick é perito em ambos os Jogos, como ele foi mentor no primeiro e tributo no segundo. Mas desde que a grande confusão de Peeta se centra em minha volta – e não é tudo que pode ser explicado simplesmente – nossas trocas são dolorosas e tendenciosas, mesmo que nós falemos somente dos detalhes mais superficiais.A cor do meu vestido no Distrito 7. Minha preferência por pão de queijo. O nome de nossa professora de matemática quando éramos pequenos. Reconstruir suas memórias de mim é cansativo. Talvez nem mesmo seja possível depois do que Snow fez para ele. Mas parece certo ajudá-lo a tentar.Na tarde seguinte, somos notificados de que toda a esquadra é necessária para um Propos razoavelmente bom. Peeta estava certo sobre uma coisa: Coin e Plutarco estão insatisfeitos com a qualidade das imagens que eles estão ganhando da Esquadra Estrela. Muito estúpido. Muito desinteressante.A resposta óbvia é que eles nunca nos deixam fazer qualquer coisa exceto fingir com nossas armas. De qualquer modo, isso não é sobre nos defender, é sobre avançar com um produto usável. Então hoje, uma quadra especial foi montada à parte para filmagem. Tem Até mesmo um par de pods ativos sobre ela. Um desatrela um spray de fogo de artilharia. O outro captura os invasores e prende-os para serem interrogados ou executados, dependendo da preferência do apreensor. Mas isso, entretanto, é uma quadra residencial insignificante com nenhuma consequência estratégica.A equipe de televisão pretende prover uma sensação de perigo aumentado por liberação de bombas de fumaça e adicionando efeitos de som de fogo de artilharia. Vestimos uma roupa pesadamente protetora, até mesmo a equipe, como se estivéssemos no coração da batalha. Aqueles com armas especiais são permitidos levá-las junto com nossas armas. Boggs dá à Peeta sua arma de volta, também, apesar de falar para ele em voz alta que está descarregada.Peeta somente encolhe os ombros.— Eu não sou tão bom em tiro de qualquer forma.Ele parece preocupado com Pollux observando, ao ponto que está ficando um pouco inquietante, quando ele finalmente se resolve e começa a falar com agitação.— Você é um Avox, não é? Eu posso dizer pelo modo como você engole. Havia dois Avoxes comigo na prisão. Darius e Lavinia, mas os guardas principalmente os chamavam de cabeças vermelhas. Eles tinham sido nossos criados no Centro de Treinamento, então eles os prenderam, também. Eu os assisti sendo torturados até a morte. Ela teve sorte. Eles usaram muita voltagem e coração dela parou. Levou dias para acabar com ele. Açoitando, cortando partes. Eles ficavam fazendo perguntas a ele, mas ele não podia falar, apenas fazia aqueles horríveis sons animalescos. Eles não desejavam informação, você sabe? Só queriam que eu visse isso.Peeta olha em volta das nossas faces atordoadas, como se aguardando por uma réplica. Quando ninguém responde, ele pergunta:— Real ou não real? — A necessidade de resposta o desordena mais. — Real ou não real?!— Real — Boggs responde. — Pelo, pelo meu conhecimento... real.Peeta cede.— Foi o que pensei. Não havia nada... brilhante sobre isso.Ele passeia longe do grupo, murmurando alguma coisa sobre dedos da mão e do pé.Eu me movo para Gale, pressionando minha testa em sua armadura onde seu peito deveria estar, sinto seu braço apertando-se em volta de mim. Nós finalmente sabemos o nome da garota que vimos a Capital abduzir na floresta do Distrito 12, o destino do Pacificador amigo que tentou manter Gale vivo.Esse não é momento para falar de momentos felizes de recordação. Eles perderam suas vidas por minha causa. Eu os adiciono à minha lista pessoal de morte que começa na arena e agora inclui milhares. Quando olho para cima, vejo que isso pegou Gale de outro modo. Sua expressão diz que não há montanhas suficientes para esmagar, cidades suficientes para destruir. Promete morte.Com o horrível relato de Peeta fresco em nossas mentes, nós passamos pelas ruas de vidro quebrado até que alcançamos nosso alvo, a quadra a que temos que chegar. É uma real, se pequena, meta para executar. Nós nos reunimos em volta de Boggs para examinar o Holo projetando a rua. O pod de fogo de artilharia está posicionado sobre um terço do caminho para baixo, justamente sobre um toldo de apartamento. Nós devemos ser capazes de dispará-lo com balas. O pod da armadilha está no final, perto da próxima esquina. Isso requererá acertar o mecanismo sensor de corpo. Todos se voluntariam exceto Peeta, que não parece saber exatamente o que está acontecendo.Eu não sou selecionada. Sou enviada para Messalla, que dá umas batidinhas de alguma maquiagem em minha face para antecipar close-ups.A esquadra se posiciona abaixo da direção de Boggs, e então nós temos que aguardar por Cressida induzindo o câmera no lugar também. Eles estão ambos à nossa esquerda, com Castor na frente e Pollux cobrindo a retaguarda, então não estarão gravando um ao outro. Messalla ornamenta um pouco de fumaça carregada na atmosfera. Desde que isso é igualmente uma missão e uma filmagem, eu estou quase para perguntar quem está no comando, meu comandante ou minha diretora, quando Cressida fala:— Ação!Nós lentamente prosseguimos pela rua, exatamente como um de nossos exercícios no Bloco. Todos tem no mínimo uma seção de janela para explodir, mas à Gale é designado o real alvo. Quando ele atinge o pod, nós damos cobertura – imergindo dentro de entradas ou nos jogando sobre os belos paralelepípedos laranja e rosa claros – quando uma chuva de balas passa sobre nossas cabeças. Depois de um tempo, Boggs nos ordena para prosseguir.Cressida nos para antes que nós possamos terminar, desde que ela precisa de algumas imagens de close-up. Nós pegamos turnos restabelecendo nossas respostas. Caindo no chão, fazendo caretas, mergulhando em sacadas. Sabemos que isso é supostamente para ser um negócio sério, mas a coisa toda parece um pouco ridícula. Especialmente quando percebe-se que eu não sou a pior atriz na esquadra. Nem de longe. Nós estamos todos rindo tanto da tentativa de Mitchell de projetar sua ideia de desespero, que envolve dentes rangendo e narinas dilatando, que Boggs tem que nos repreender.— Façam isso em conjunto, Quatro-Cinco-Um — ele diz firmemente.Mas você pode vê-lo suprimindo um sorriso quando ele está reexaminando o próximo pod. Posicionando o Holo para achar a melhor luz no ar enfumaçado. Ainda nos encarando quando seu pé esquerdo pisa na pedra de pavimento laranja. Engatilhando a bomba que explode suas pernas.

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